despeito de compartilharem o mesmo espaço, os espécimes de cana-de-açúcar de uma lavoura percebem as transições nas fases do dia em momentos diferentes. Algumas se dão conta de que amanheceu e “despertam” com um atraso de até duas horas em relação a outras, como se estivessem em outro fuso horário.
Essa diferença na percepção das plantas em relação à passagem do tempo pode estar relacionada com sua localização na lavoura. Os espécimes situados no lado leste, por exemplo, recebem luz solar direta com antecedência de duas horas em relação aos que estão localizados na face oeste da plantação. Dessa forma, as células das folhas iniciam em momentos distintos a fotossíntese, por meio da qual produzem açúcares que serão usados para mantê-las e fazê-las crescer.
A descoberta, feita por pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) por meio de um projeto apoiado pela FAPESP, pode contribuir para aumentar a produtividade dos canaviais.
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