Fonte: José Tadeu Arantes | Agência FAPESP
Um dos graves problemas ambientais da atualidade são os resíduos de fertilizantes, pesticidas e reguladores de crescimento deixados no solo pela agricultura – principalmente nas unidades produtivas de grande escala. Além do fato de que esses agroquímicos poderiam, em muitos casos, ser substituídos por alternativas ambientalmente saudáveis e sustentáveis, existe o agravante de que eles são, geralmente, aplicados em quantidades muito maiores do que as necessárias, com o intuito de compensar eventuais perdas por volatilização, solubilização ou lixiviação para o solo.
No caso específico dos fertilizantes, uma forma de reduzir a quantidade de material utilizado, promover sua eficiência e minorar tanto quanto possível o impacto ambiental é encapsular os nutrientes com revestimentos biodegradáveis, que garantam sua liberação controlada e gradativa na água e no solo.
Uma linha de pesquisa voltada para o desenvolvimento de materiais destinados ao encapsulamento de fertilizantes vem sendo conduzida desde 2014 por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no campus de Araras.
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