*Agência FAPESP
Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru mensurou em pacientes com doença de Parkinson a sinergia do comprimento do passo durante a travessia de obstáculos e concluiu que ela é 53% menor do que em pessoas saudáveis da mesma idade e peso.
O termo sinergia, neste caso, se refere à capacidade do sistema locomotor de adaptar o movimento – combinando fatores como velocidade e posicionamento do pé, por exemplo – quando é preciso cruzar um obstáculo, como desviar de um buraco ou subir a guia da calçada. Melhorar a capacidade sinérgica em pacientes com Parkinson durante o ato de caminhar pode fazer grande diferença na qualidade de vida dessas pessoas, pois elas tendem a cair até três vezes mais, em média, do que indivíduos saudáveis com a mesma idade. Segundo os pesquisadores, o comprimento do passo é uma das principais variáveis afetadas pela doença.
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