Estudo indica caminhos para transformar lixo em materiais para a indústria avançada

Fonte: José Tadeu Arantes | Agência FAPESP

Entre 118 e 138 milhões de toneladas de lixo orgânico são geradas anualmente em todo o mundo. Dessas, cerca de 100 milhões de toneladas correspondem a resíduos da cadeia de produção e distribuição de alimentos. Apenas 25% do montante é reaproveitado. Os outros 75% são simplesmente “jogados fora”, configurando um grande desperdício de recursos potenciais e um enorme impacto para o meio ambiente.

Esses números foram apresentados num relatório publicado em 2018 pela European Environment Agency. Embora constituam a mais recente tentativa de totalização disponível, estão provavelmente subestimados, pois correspondem a uma base de dados de 2011.
Transformar resíduos em recursos – ou, como dizem os norte-americanos, transitar from trash to cash (do lixo ao dinheiro) – é um dos vetores da chamada economia circular. Quando esses resíduos são advindos da biomassa, caracteriza-se a bioeconomia circular. O tema foi explorado em estudo recente publicado na revista Advanced Materials, no artigo The Food-Materials Nexus: Next Generation Bioplastics and Advanced Materials from Agri-Food Residues, tendo sido inclusive destacado na contracapa da revista – uma das de maior impacto na área.

Ouça na reportagem de Jorge Machado

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